"Às 21h00 e 21h10, dois grupos subversivos do inimigo, totalizando 10 elementos cada um, empreenderam uma tentativa de avançar em profundidade na "zona cinzenta", operando a partir de duas direções na área da localidade de Kominternovo", disse aos jornalistas o porta-voz do comando operacional.
Na opinião do cientista político, as autodenominadas repúblicas de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) já se adaptaram à tática de Kiev.
"O objetivo de Kiev é tornar a vida na RPD e na RPL extremamente insuportável através do bloqueio comercial e isolamento, interrupções de água corrente e eletricidade e, claro, bombardeios. Por isso, a atividade ligada à sabotagem, atentados terroristas e destruição da infraestrutura é uma alavanca importantíssima nas mãos de Kiev. Contudo, as repúblicas aprenderam a resistir e sobreviver nessas condições, que é o que a gente vê nesta história: o grupo foi quase completamente eliminado, apesar de terem agido sob cobertura de lança-granadas e morteiros", frisou Asafov à Sputnik.
"As autoridades ucranianas tratam esses sabotadores como carne para canhão. Eles costumam ser encarregados de missões 'idiotas'. Eis aqui um exemplo da Crimeia – um indivíduo foi, completamente a sério, serrar as linhas de transmissão de eletricidade. Eles não são um recurso valioso para o governo ucraniano", concluiu o especialista.