Luisa classificou a medida como "parte da vingança deste Governo por lutar contra o totalitarismo que existe na Venezuela".
A medida foi solicitada horas antes pelo deputado constituinte e governista Diosdado Cabello. Ele afirma que o marido de Luisa, Germán Dário Ferrer, faz parte de uma rede de combate ao presidente Nicolás Maduro, que busca freiar "sua luta" pela democracia.
Ferrer também é deputado da Assembeia Nacional. Sua prisão foi solicitada pelo novo procurador-geral, Tarek William Saab, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Luisa Ortega foi retirada do cargo em 5 de agosto, durante a primeira sessão da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) — órgão articulado por Maduro. Ela é acusada de trair a revolução venezuelana por não reconhecer a legitimidade da ANC.