Entre outras, ali se pôde ler, em grandes letras maiúsculas, que "Donald Trump é um conhecido racista e um simpatizante dos nazistas".
The President of The United States is a Known Racist and a Nazi Sympathizer #Resist #NotNormal pic.twitter.com/Ho221NY12N
— robin bell (@bellvisuals) 18 de agosto de 2017
Outro slogan projetado na fachada do hotel dizia "Todos somos responsáveis por nos revoltarmos e acabarmos com o supremacismo branco".
Não é a primeira vez que Bell utiliza esta forma de protesto. De fato, ao longo das últimas semanas ele tem estado particularmente ativo e se envolveu, de certa maneira, nos protestos relacionados com os distúrbios em Charlottesville.
Em homenagem à jovem ali falecida, vítima do atropelamento brutal em massa cometido por um manifestante neonazista, ele fez projeções na fachada do "Newseum", uma instituição cultural e interativa sobre jornalismo. Nesse caso, ele destacou o nome da jovem assassinada, Heather Heyer, assim como sua data de nascimento e morte.
Heather Heyer 1985-2017 Projection on Newseum 8-17-17 Photo by @liz_gorman pic.twitter.com/XbiwcFomad
— robin bell (@bellvisuals) 18 de agosto de 2017
Além disso, Bell também tomou parte da polêmica sobre os monumentos aos confederados.
Remove Racism Above Above LineProjection on Albert Pike Statue#removethemonuments https://t.co/g0mg6hPgao
— robin bell (@bellvisuals) 18 de agosto de 2017
No meio de tais manifestações de contracultura, os EUA se mostram como um país mergulhado em um clima de alta tensão, gerado por uma forte reação social perante o auge das forças de extrema direita que começaram a se sentir como se fossem legitimadas após a chegada ao poder do presidente Trump.
Entretanto, as declarações ambíguas do presidente norte-americano após os confrontos violentos em Charlottesville, nos quais ele culpou "ambas as partes", contribuíram para a tensão.