Em entrevista à Rádio W, Barker afirmou que "as pessoas da raça negra seguem sendo selvagens cujos cérebros não se desenvolveram" e que "Deus os amaldiçoou para que sejam serviçais e escravos".
Questionado sobre as minorias sexuais, Barker não titubeou em suas opiniões e declarou que "a homossexualidade não é uma condição natural". "Os gays devem morrer e por isso Deus inventou a Aids", continuou o supremacista branco.
No último dia 24 de julho, Barker concedeu entrevista à jornalista Ilia Calderón, da rede Univision. Descendente de colombianos e negra, a profissional foi hostilizada pelo líder da KKK ao longo de toda a entrevista, que teve até mesmo ameaças proferidas pelo supremacista.
"Eu vou queimar você", afirmou Barker à jornalista, após dizer que ela deveria voltar ao seu país.
Embora tenha sido feita semanas antes dos episódios de violência e racismo em Charlottesville, no estado americano da Virginia, a entrevista expôs de maneira ainda mais latente o pensamento dos grupos supremacistas e neonazistas norte-americanos.
Pelo menos uma pessoa morreu e outras 19 ficaram feridas durante os confrontos em Charlottesville. Diante do caos instalado há uma semana na cidade, o presidente estadunidense Donald Trump fez três pronunciamentos, e em apenas um deles condenou nominalmente os grupos supremacistas e neonazistas. Tal postura gerou críticas até mesmo entre aliados do Partido Republicano.