Na primeira década de 2000, a liderança dos EUA no desenvolvimento de drones era incontestável, mas a política de restrição das exportações de drones, na verdade, incentiva os outros países a desenvolverem suas próprias tecnologias e, não menos importante, a ampliarem a rede logística e de manutenção necessária para promover seus produtos nos mercados que lhes interessam, informa o portal Defensenews.
O controle das vendas também tem um aspeto político, afirma Blue. Ao desenvolver suas tecnologias, os rivais dos EUA, como a China, por exemplo, aprendem a usá-las melhor e compartilham estes conhecimentos com outros países, fomentando alianças com os "adversários de Washington".
O drone MQ-1 Predator se tornou uma estrela das vendas após as operações norte-americanas no Iraque, sendo que na época se iniciou uma verdadeira corrida tecnológica para alcançar o mesmo nível técnico em outros países.
Como consequência, vários países já estão testando seus próprios MQ-1 Predator, com a China na qualidade de líder com seu drone Wing Loong, muito similar ao estadunidense.
O presidente da General Atomics, David Alexander, considerou que deixou de haver o fosso tecnológico no setor de drones, embora se trate todavia de modelos menos sofisticados.
"A China já está aqui", resumiu o empresário, falando ao portal.