Os marines estadunidenses ensaiaram, nas palavras da publicação dos EUA, uma "Terceira Guerra Mundial" com os russos, a qual seria deflagrada em um país europeu (cujo nome não foi apontado durante o exercício militar).
Toda a ação aconteceu em um campo de simulação de combate das Forças Armadas norte-americanas, no estado americano da Carolina do Norte. Neste campo foram recriadas aldeias com telhados de palha, palmeiras e até mesmo animais.
Além disso, um 'gerador de aromas' recriou odores artificiais de pólvora e fezes, "para simular as sensações do desdobramento de uma guerra para um povo devastado na fronteira russa". Sons artificiais de combate também foram simulados no exercício.
Todos os detalhes foram registrados por 167 câmeras de alta definição, instaladas para gravar cada detalhe e cada ângulo de toda a ação militar.
De acordo com o site, atores foram utilizados para interpretarem os civis locais, por isso era necessário que falassem russo, a fim de dar ainda maior veracidade ao exercício militar. Eles tinham ascendência da Europa Oriental ou até mesmo tinham origem russa.
Uma das atribuições dadas aos atores era a de buscar informações pessoais junto aos soldados dos EUA, como uma forma de ensiná-los a importante da comunicação e da informação junto à população local.
Segundo o The Daily Beast, em uma ocasião uma ‘prostituta’ pediu e conseguiu o telefone de um jovem militar estadunidense. Com tal dado, o veterano do Exército dos EUA, Greg Jackson, acionou uma base de dados para conseguir informações pessoais sobre o soldado e o seu batalhão.
Ao final do exercício, Jackson revelou que conseguiu chegar às redes sociais do soldado em questão, para depois identificar outros marines do batalhão. A lição que ficou é que, no campo de batalha, as informações mais simples podem causar sérios danos se caírem em mãos erradas.