De acordo com a Reuters, o relatório, preparado por analistas independentes da ONU e apresentado no Conselho de Segurança, não precisa quando e onde foi realizada a intercepção, bem como não informa sobre o conteúdo da carga.
"A comissão está investigando a informação sobre a cooperação entre a Coreia do Norte e a Síria no domínio das armas químicas proibidas, mísseis balísticos e outros tipos de armas", cita a Reuters o relatório.
"Isto parece um coquetel. Tudo isso é muito duvidoso porque a Síria já tem bastantes problemas. Fazer negócios com a Coreia do Norte é um absurdo segundo a minha opinião. Cooperar na área das armas químicas é como dar um tiro no pé […] Nunca houve nenhuma informação sobre quaisquer laços entre a Coreia do Norte e a Síria. É só vontade de mostrar: estes dois regimes que se mantêm firmes deviam ser liquidados há muito tempo", acrescentou o analista russo Yury Zinin ao serviço russo da Rádio Sputnik.
Após o maior ataque de gás em agosto de 2013 perto de Damasco, que causou várias centenas de mortes, a Síria se juntou à Convenção de Não Proliferação de Armas Químicas. O presidente sírio Assad tinha repetidamente afirmado que a Síria nunca utilizou armas químicas contra o próprio povo.