Logo após o anúncio, representantes das milícias do leste da Ucrânia, das repúblicas de Donetsk e Lugansk, que sofrem com o aumento do bloqueio econômico e de transportes por parte do governo ucraniano, declararam disposição para cumprir o acordo de cessar-fogo alcançado.
A região de Donbass está mergulhada em uma profunda crise desde abril de 2014, quando forças locais se rebelaram contra as novas autoridades de Kiev, que chegaram ao poder após um golpe de Estado que consistiu na derrubada do presidente eleito Viktor Yanukovich. Apesar dos acordos de reconciliação firmados na capital bielorrussa com o apoio da Rússia, da Alemanha e da França, as duas partes em conflito seguem se acusando mutuamente de não cumprir os compromissos assumidos e de violar os regimes de cessar-fogo estabelecidos.