O porta-aviões será reparado e modernizado e depois, em 2020 ou 2021, ele vai voltar ao serviço na Frota do Norte da Marinha da Rússia. Depois da modernização, o navio vai ser também usado para treinamento de pilotos da aviação embarcada quando a Marinha receber novos porta-aviões.
Agora o motor do porta-aviões trabalha a fuelóleo, durante a reparação, quatro de suas oito caldeiras do motor principal serão substituídas e o navio já não vai lançar tanto fumo (no ano de 2017, quando o Kuznetsov se dirigia com sua missão às costas da Síria, a mídia ocidental o ridicularizou por causa desta fumaça, mas é assim que trabalham os motores a fuelóleo).
Além de alteração no sistema de propulsão, o porta-aviões receberá novos equipamentos avançados para a tripulação, incluindo meios de comunicação e navegação.
Mas nem todos os especialistas consideram que o Admiral Kuznetsov precisa de mísseis de ataque, porque este navio desempenha um papel defensivo.
Por exemplo, o especialista russo em assuntos militares Viktor Murakhovsky, editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, pensa que "durante a reparação será preciso desmantelar os mísseis de ataque, como fizeram anteriormente os chineses com seus porta-aviões", e usar o espaço libertado para aumentar as reservas de combustíveis e munições para a aviação embarcada neste porta-aviões.
Segundo relatos, o porta-aviões russo poderá receber sistemas de defesa antiaérea Pantsir-M (modificação naval do Pantsir-S), mas isto não é claro até que seja aprovado o programa estatal de armamentos para 2018-2025.