"Ele ordenou que o instituto aumentasse a produção de motores de mísseis a combustível sólido e pontas de ogivas com uso de máquinas de alta precisão e materiais compósitos e de carbono", informou a agência KCNA.
Contudo, a KCNA revelou outros detalhes curiosos da visita. Ao chegar ao instituto, Kim Jong-un afirmou que pretende conhecer a situação atual da produção e prestar sua assistência. Ele frisou que ao longo dos últimos anos o Instituto de Pesquisa de Materiais Químicos da Academia da Defesa Nacional tem contribuído imenso para a luta patriótica destinada a ultrapassar metas ultramodernas apoiado a política de prioridade dada à ciência e tecnologia nacionais.
O líder da Coreia do Norte adiantou que os funcionários do instituto "têm combatido, abnegada e silenciosamente, pela concretização da política do Partido para a ciência de defesa nacional, preservando a lealdade cordial e incondicional ao Partido".
A visita decorreu num ambiente de tensão sem precedentes entre o Ocidente e os EUA, em particular, e Pyongyang. Em julho, a Coreia do Norte efetuou testes bem-sucedidos de um míssil balístico intercontinental, após o que o Conselho de Segurança da ONU introduziu novas sanções contra o país.
Em resultado disso, se deu uma troca de declarações ásperas entre os líderes estadunidense e norte-coreano, o que levou a uma nova escalada de tensão na península.