"Essa tendência requer que sejam tomadas medidas mais eficientes. Por isso ordenei parar todas as operações em curso em todas as nossas frotas", afirmou Richardson na mensagem de vídeo publicada na sua conta no Twitter.
O destróier americano John McCain, que se dirigia para Singapura, se chocou com o navio mercante Alnic MC no estreito de Malaca. O contratorpedeiro, com um rombo no casco, aportou à base naval de Changi, em Singapura.
A operação de busca e resgate conta com a participarão da Marinha e da Guarda Costeira de Singapura, assim como de helicópteros e convertiplanos baseados no navio de assalto americano América.
O especialista do Centro da Conjuntura Política não descarta a hipótese de o incidente ter ocorrido por culpa da tripulação do destróier americano.
"Tais coisas não devem acontecer. Essa é uma flagrante violação do regulamento de serviço. Não nos podemos apoiar só no equipamento, além dos aparelhos de navegação existem equipes especializadas encarregadas de monitorar a situação em volta do navio. Acho que se trata de 'bagunça'. Todos os regulamentos vêm sendo aprendidos e postos em prática durante décadas, todo o mundo os conhece e deve cumpri-los. Causa surpresa ver isso acontecendo com a Marinha dos EUA, considerada como sendo um ramo privilegiado das Forças Armadas", acentuou Oleg Ponomarenko na entrevista à Rádio Sputnik.
Ao ser questionado sobre a suspensão das operações da Marinha dos EUA, o especialista se mostrou cético quanto à medida tomada.
"Creio que a medida vem um pouco atrasada. Nesse ano já ocorreram quatro episódios do género, incluindo esse que foi o segundo nos últimos três meses envolvendo um destróier. Em janeiro encalhou um cruzador, em maio um cruzador colidiu com um navio pesqueiro coreano. Vale ressaltar que tudo isso está sob responsabilidade da Frota do Pacífico", resumiu o especialista.