De acordo com McMaster, embora Trump tenha vindo a público e afirmado que os EUA não descartariam enviar tropas militares para intervir na crise venezuelana, tal possibilidade não está no horizonte a curto prazo.
Dentro do seu gabinete, o que Trump de fato pediu aos seus assessores foi que uma ampla gama de possibilidades fosse avaliada, para o caso da situação na Venezuela se deteriore ainda mais, em meio aos trabalho da recém-empossada Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
"Não existe algo assim como uma opção militar, uma opção diplomática, ou uma opção econômica, mas sim uma perspectiva de integrar todos os elementos", afirmou McMaster. "O que [Trump] nos pediu para fazer é avaliar como a situação pode evoluir no futuro e lhe apresentar uma ampla gama de opções".
Ainda de acordo com o assessor, qualquer decisão que os EUA venham a tomar irá considerar a opinião dos parceiros do país na região. Horas após a sugestão de Trump quanto a uma intervenção militar contra a Venezuela, todos os países da América Latina se posicionaram contrariamente à medida.
Nesta sexta-feira, o presidente dos EUA oficializou uma nova série de sanções contra o governo do presidente Nicolás Maduro, a fim de que um agravamento da crise econômica faça com que o venezuelano aceite negociar.