"Estamos avisando solenemente, não só os EUA e seu grupo de marionetes, mas também os outros, como o Reino Unido e Austrália, que estão se aproveitando das vantagens das atuais manobras militares contra o norte, que eles vão enfrentar um fim miserável se se juntarem à brincadeira com fogo das traças da guerra", acrescentou a KCNA, citada pela RT.
A mídia estatal descartou a insistência da Coreia do Sul que os exercícios anuais são meramente defensivos, acrescentando que "formações de bombardeiros estratégicos carregados com bombas nucleares estão sempre preparadas para atacar".
Britain 'faces a miserable end' if it takes part in US and South Korean military exercises, North Korea warns https://t.co/YsNhknA6DD
— RT (@RT_com) 25 de agosto de 2017
Entretanto, um editor do jornal norte-coreano Rodong Sinmun acrescentou que estes exercícios militares conjuntos são "a expressão de hostilidade mais explícita contra nós, e ninguém pode garantir que os exercícios não vão evoluir para um combate real".
A permanência da Grã-Bretanha na OTAN não a obriga automaticamente a participar no conflito entre os EUA e a Coreia do Norte, mesmo que este país ataque as bases militares no Pacífico.
Mas o Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte refere que um ataque a um membro da OTAN é um ato de agressão contra toda a aliança militar. Consequentemente, se Kim Jong-un atacar as bases militares norte-americanas, os EUA podem pedir para a assistência da Grã-Bretanha, mas não a pode obrigar formalmente, ou a outros aliados, que se juntem às iniciativas militares contra a Coreia do Norte.