Em comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira, o governo norte-americano diz que as medidas em questão foram cuidadosamente calibradas para colocar pressão financeira sobre a administração de Nicolás Maduro, considerada por Washington uma verdadeira ditadura. No entanto, ainda de acordo com a Casa Branca, o Departamento do Tesouro dos EUA se ocupará de emitir licenças para os empresários americanos realizarem transações que, na teoria, seriam proibidas por essas novas sanções.
Os Estados Unidos adotaram uma série de sanções contra autoridades da Venezuela ao longo dos últimos meses, incluindo o presidente Maduro, responsabilizando o governo venezuelano por todos os problemas que atingem o país e acusando-o de violar direitos humanos.
De acordo com a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, as sanções autorizadas hoje por Trump, que chegou a cogitar uma intervenção militar no país sul-americano, são uma nova advertência direta para Caracas.
"É uma mensagem forte para Maduro. Nós não vamos tolerar a ditadura que ele está tentando criar", disse ela.