"China e outros países do BRICS, mas sobretudo os nossos parceiros chineses, se manifestam, como a Rússia, contra sanções unilaterais, contra as sanções como um instrumento de pressão política. Portanto, não temos problemas com nossos parceiros do BRICS. Nossas avaliações dos desenvolvimentos recentes são compreendidas", comunicou Denisov na coletiva de imprensa antes da Cúpula do BRICS na China.
"A questão das sanções não é um problema nosso. É um problema daqueles que impõem estas sanções. São eles que devem levantá-las. É muito provável que estas questões sejam discutidas, provavelmente não separadamente, mas no contexto do combate ao protecionismo na política global", frisou o diplomata.
Em 2 de agosto, o presidente norte-americano Donald Trump promulgou uma lei que reforça as sanções contra a Rússia, Coreia do Norte e Irã. A lei impede o presidente norte-americano de abolir as sanções antirrussas sem a aprovação do Congresso. Tal passo foi criticado pelo governo chinês que diz que os litígios entre vários países devem ser resolvidos com base no respeito mútuo e no diálogo, e não com medidas restritivas.