Assim, a empresa Lockheed se tornou a fabricante de todas as plataformas de combate de quinta geração dos EUA.
Uma das razões principais por que o projeto da Lockheed Martin foi selecionado e o da Boeing foi descartado é que o sistema de elevação direta do X-32, que usava o empuxo do motor para levantar o avião, era propenso a estol, explica Dave Majumda em seu artigo na revista The National Interest.
Também foi questionado se o seu motor seria suficientemente potente para levantar um F-32 totalmente operacional.
Mais do que isso, embora o F-35B tenha sido originalmente projetado para atingir capacidade operacional inicial em 2010, isso só foi conseguido apenas em 2015, cinco anos mais tarde.
Poderia a Boeing ter sido a melhor opção? É difícil dizer. O Joint Strike Fighter sempre foi um programa muito ambicioso e desafiante. A Boeing provavelmente se deparou com problemas técnicos e orçamentários, mas de outro tipo. De acordo com o autor do artigo, o principal problema do programa foi o desejo irresistível do Pentágono de obter um "avião maravilhoso" capaz de substituir toda uma série de caças.
Outros especialistas destacam que o Boeing X-32 poderia ser uma alternativa real para o infame F-35. Construído com as mesmas características técnicas, os X-32 e F-35 mostraram parâmetros de desempenho relativamente semelhantes.