Anteriormente, o líder do Partido Democrático Liberal da Alemanha, Christian Lindner, propôs que Europa fechasse os olhos para a alteração do estatuto da Crimeia e, ao invés de continuar pressionando a Rússia, começasse a seguir o caminho rumo à "construção das relações". Por sua vez, o representante especial dos EUA para questões ucranianas, Kurt Volker, afirmou que Washington é contra o congelamento da questão da Crimeia.
"A posição dos EUA quanto à Crimeia é ambígua, ou seja, seus interesses geopolíticos contradizem as normas do direito internacional, de acordo com as quais os cidadãos da república realizaram seu direito de autodeterminação no referendo de 2014. Ignorar o fato de a Crimeia ter se reunificado à Rússia por vontade própria é um exemplo de política de duplo padrão", disse Smirnov em entrevista à Sputnik.
Segundo ele, a posição dos EUA não representa nenhum interesse dos cidadãos da península. "Graças à reunificação à Rússia, na Crimeia agora há paz e harmonia interétnica", frisou o político.