EUA, em resposta às recentes medidas de Moscou, exigem o fechamento, no dia 2 de setembro, do consulado da Rússia em São Francisco e de duas propriedades diplomáticas em Washington e Nova York, segundo um comunicado do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
"No âmbito da reciprocidade, invocada pela parte russa, exigimos que o governo russo feche seu Consulado Geral em São Francisco, e anexo da chancelaria em Washington, bem como um anexo consular na cidade de Nova York. Essas medidas precisarão ser realizados até o dia 2 de setembro", informou o comunicado.
Os Estados Unidos reduziram o número de seus funcionários na Embaixada dos EUA na Rússia em 455 pessoas, conforme solicitado por Moscou em julho, em retaliação à expulsão de 35 diplomatas russos e às novas sanções contra a Rússia, aprovadas pelo Congresso dos EUA, explicou o Departamento de Estado.
In spirit of parity, we require #Russia to close its consulate in SF, chancery annex in DC, and consular annex in NYC by Sep. 2. pic.twitter.com/8YeFncDO4l
— Department of State (@StateDept) 31 de agosto de 2017
"Os Estados Unidos atenderam plenamente a decisão do Governo da Federação Russa de reduzir o tamanho da nossa missão na Rússia", informou o comunicado. "Os Estados Unidos estão preparados para adotar medidas adicionais, conforme a necessidade e conforme suas atribuições".
Moscou vetou, temporariamente, o uso de todos os depósitos da embaixada dos EUA em Moscou, a partir de 1 de agosto, após a aprovação pelo Senado dos EUA de um novo pacote de sanções contra a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte.
"Os Estados Unidos manifestam a esperança de que, depois de cumprir as demandas de reciprocidade da Federação Russa, será possível evitar novas ações de retaliação de ambos os lados e avançar para alcançar o objetivo declarado dos nossos presidentes: melhorar as relações entre nossos países e ampliar a cooperação nas áreas de interesse mútuo ", acrescentou o Departamento de Estado.
Washington adotou o primeiro pacote de sanções contra Moscou em 2014, em resposta à reunificação da Crimeia com a Rússia e aos conflitos em Donbass, que se rebelou contra Kiev após um golpe de estado na Ucrânia.