Em um vídeo divulgado do encontro, Doria conta ao mandatário francês sobre sua vitória no primeiro turno nas eleições municipais de São Paulo, em 2016.
Durante a coletiva de imprensa após a reunião — Doria está na França, oficialmente, para participar de um fórum econômico —, o tucano afirmou que considera Macron uma "inspiração".
O atual mandatário francês varreu a política francesa com uma ascensão meteórica e desbancou os tradicionais partidos políticos para eleger-se presidente, em maio.
"No Brasil vai ser um pouco mais difícil porque dificilmente Doria conseguiria uma maioria no Congresso tão expressiva quanto ao que o Macron recebeu".
Nas eleições legislativas de junho, a coligação do presidente francês conquistou 350 cadeiras de 577 vagas possíveis.
Ainda assim, Cattoni destaca que Doria é um nome competitivo para o pleito de 2018 já que o desgaste dos atores políticos tradicionais "fortalece o surgimento de um outsider". O atual prefeito de São Paulo tem mais chances que seu padrinho político, Geraldo Alckmin, e que o ex-presidente Lula, avalia Cattoni.