Inicialmente será acionada a frota de bombardeiros stealth do Pentágono, que inclui os F-22 Raptor, os F-35 Joint Strike Fighter e os B-2 Spirit, informa o The National Interest.
Como indica o autor, a Marinha dos EUA vai provavelmente também desempenhar um papel importante, utilizando os seus submarinos e navios de superfície para lançar uma chuva de mísseis de cruzeiro Tomahawk sobre os alvos norte-coreanos.
Se a administração Trump tiver que atacar a Coreia do Norte, as aeronaves stealth, como os F-35, teriam de eliminar rapidamente a defesa aérea da Coreia do Norte. Pyongyang não possui sistemas da defesa aérea modernizados, a ameaça provém só dos sistemas soviéticos que estão em serviço, informa Dave Majumdar.
Mas a Coreia do Norte possui algumas armas potentes mais recentes, como o seu KN-06, um clone dos mísseis S-300 russos.
"Ninguém sabe exatamente quantos sistemas deste tipo existem. O KN-06 possui um sistema de radar multimissão para monitorar o sistema de orientação dos mísseis e pode ser o equivalente às primeiras versões dos S-300 mas com maior alcance", declarou o analista militar Vasily Kashin ao The National Interest.
"Com toda a probabilidade, isso vai começar com uma operação de surpresa com ataques aos principais alvos para eliminar as centenas de peças de artilharia que apontam para a capital da Coreia do Sul, instalações de armazenamento das armas nucleares e seus veículos de lançamento, para além dos sistemas da defesa aérea integrados. Estes ataques vão ser realizados em simultâneo", precisou para a edição Jerry Hendrix, do Centro para uma Nova Segurança Americana.
Durante estes ataques, de acordo com Hendrix, os cruzadores norte-americanos deslocados no Japão, equipados com mísseis balísticos e sistemas Aegis, vão utilizar os seus radares para detectar e abater os mísseis da Coreia do Norte durante o lançamento.