Treze sacerdotes advertiram contra a ameaça de minar o "status quo" e "enfraquecer a presença cristã" na Terra Santa e apelaram ao apoio de outros "líderes religiosos e crentes por todo o mundo, bem como dos chefes de governo e de todas as pessoas de boa vontade".
"Unimo-nos novamente para condenar os recentes novos atentados ao 'status quo'. Em questões semelhantes a esta, os líderes das igrejas estão decididos e solidários na rejeição de quaisquer ações, seja por parte das autoridades, seja por parte de grupos, que minam estas leis, acordos e códigos que por centenas de anos têm regulado a nossa vida", diz o comunicado divulgado pelo Patriarcado de Jerusalém da Igreja Ortodoxa Grega.
A preocupação dos sacerdotes está relacionada também com a ideia de 40 deputados israelitas, que constituem um terço do parlamento do país, de nacionalizar as parcelas em Jerusalém que em meados do século XX foram alugadas pelas igrejas e transferidas aos novos donos nas vésperas do término do prazo dos contratos.
"A lei tem uma única finalidade que é proteger os moradores. Existe um grupo de empresários ricos que compraram as terras à igreja, e agora milhares de pessoas podem ficar desabrigadas, apesar do fato de terem comprado suas casas. A lei não viola o 'status quo' porque é aplicada a terras da igreja, mas apenas àquelas que foram adquiridas por corretores de imóveis", cita o jornal Jerusalem Post a reação da autora da iniciativa, a deputada Rachel Azaria.