Segundo o procurador-geral, Dilma tentou obstruir a justiça quando nomeou Lula para o cargo de ministro da Casa Civil, em março de 2016. À época, o ex-presidente já era investigado pela operação Lava Jato e havia sido alvo de uma condução coercitiva ordenada pelo juiz Sérgio Moro poucos dias antes.
Segundo a Folha de S. Paulo, a acusação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) usa como base a delação do ex-senador petista Delcídio do Amaral. Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, gravou secretamente uma conversa com Mercadante em que supostamente são discutidas maneiras de barrar a Lava Jato.
Eduardo Margazão firmou um acordo de colaboração premiada com Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por meio de uma nota em seu site, Lula afirmou que a denúncia "busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato [de Rodrigo Janot]".