Antigo militar dos EUA: 'Preferia ver mortos norte-coreanos a norte-americanos'

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensMilitares norte-coreanos são vistos dentro de um veículo militar durante os festejos para comemorar os 105 anos de nascimento de Kim Jong-il
Militares norte-coreanos são vistos dentro de um veículo militar durante os festejos para comemorar os 105 anos de nascimento de Kim Jong-il - Sputnik Brasil
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A atitude de Washington em relação a Pyongyang, país que está "incentivando uma guerra" como afirma a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, deve ser mais agressiva e deve incluir a variante de um ataque preventivo, acredita o tenente-coronel aposentado e analista militar norte-americano Ralph Peters.

As últimas iniciativas da Coreia do Norte "aproximam-se muito daquilo que pode ser feito como ato de agressão, sem pressionar o gatilho" afirmou o tenente-general aposentado ao canal Fox News

De acordo com ele, em resposta os EUA devem agir da forma mais decidida possível.

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Portanto, o analista precisou que as afirmações de Halley sobre a ameaça norte-coreana não devem ser levadas à letra.

"As potências nucleares compreendem a sua responsabilidade. Kim Jong-un não percebe isso. O fato de recorrer abusivamente aos mísseis e às ameaças de utilização das armas nucleares atestam de fato que incentiva uma guerra", declarou Peters ao Fox News. 

De acordo com o militar, o líder norte-coreano não incita um ataque norte-americano porque não acredita que os EUA se atrevam a atacá-lo. 

"A minha conclusão é simples. Preferia ver mortos norte-coreanos a norte-americanos", frisou o antigo militar Ralph Peters. 

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O analista preocupa-se com o fato de Washington aplicar apenas meias-medidas mesmo no contexto das atuais tensões. 

De acordo com ele a embaixadora norte-americana tem razão sobre um ponto: os norte-americanos já não têm paciência. E o objetivo do governo é "proteger os cidadãos e o território". 

"Não quero a guerra. Mas eu preferia a realização de ataques agressivos em vez de assistir as mortes de muitos norte-americanos", concluiu Ralph Peters. 

Anteriormente o presidente dos EUA havia declarado que não excluía ações militares contra Pyongyang, acrescentando todavia que essa não é a sua principal opção.   

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