A suspensão é cautelar e agora o Tribunal irá decidir sobre os pedidos de impedir o plebiscito inicialmente previsto para 1 de outubro.
"Não haverá refererendo de autodeterminação. Decidir o que é nosso país e seu futuro é um direito de todos os espanhois", disse Rajoy.
Os representantes do Parlamento da Catalunha, contudo, afirmam que não irão recuar da medida, mesmo com a ameaça da Procuradoria-Geral da Espanha de apresentar denúncias criminais contra os políticos separatistas.
O procurador-geral, José Manuel Maza, afirmou à imprensa que até quem contribuir para o referendo de maneira indireta, como ao imprimir cartazes e participar de zonas de voto, pode ser multado ou perder seu emprego.
Pesquisas de opinião mostram que a população espanhola está dividida sobre a independência, com uma pequena vantagem dos que preferem que a Catalunha permaneça parte da Espanha. Contudo, a maior parte dos catalães quer realizar o referendo.