Esse clarão é um resultado natural das mudanças na coroa solar nos últimos três dias. Nesse período, a interação de dois grupos grandes de manchas solares causou o acúmulo de energia, que posteriormente foi liberada através de uma erupção muito forte, informam os cientistas do laboratório de Astronomia de Raios X do Sol, do Instituto Físico Lebedev da Academia de Ciências da Rússia.
Trata-se de um "clarão solar de força única", que alcançou uma intensidade de X9,3, sendo assim, um dos maiores eventos deste tipo, produzidos pelo Sol, estimam astrônomos russos.
Mesmo sendo esperado que clarões deste tipo deem as caras nos períodos de maior atividade solar, este último lampejo estrondoso foi registrado na etapa mínima da atividade do Sol.
Ainda é difícil prever as consequências exatas desse fenômeno para o nosso planeta, mas o fenômeno continuará sendo investigando, pois o clarão foi produzido justamente na área de maior periculosidade em relação aos impactados que as atividades do Sol podem causar ao nosso planeta, indicam astrônomos do laboratório russo.
.@NASASun just emitted two significant solar flares! Check them out here: https://t.co/lTHUe26FC1 pic.twitter.com/ENRObXdvPH
— NASA Goddard (@NASAGoddard) 6 de setembro de 2017
O Sol acabou de produzir dois clarões solares significativos
Ao mesmo tempo, os astrônomos norte-americanos da NASA sublinham que a radiação solar não afeta de modo negativo os habitantes da Terra graças à camada atmosférica do nosso planeta.