"Sem levar as reformas até o fim, corremos o risco de perder a soberania. Mas não acredito neste cenário pessimista e não vou permitir que tal aconteça", afirmou o presidente, apelando à continuação das reformas.
O presidente ressaltou que em 2019 na Ucrânia serão realizadas as eleições presidenciais e que resta um ano para o governo se focar nas reformas.
Por sua vez, um dos chefes do "Bloco da Oposição" no parlamento ucraniano, Yuri Boiko, acredita que as reformas iniciadas pelo governo na área da educação, medicina, previdência e agraria levarão ao empobrecimento total da população. Segundo ele, as reformas do governo falharam.
"Os resultados feéricos das reformas anteriores foram sentidas em todas as dimensões pela população: tiroteios diários nas ruas, homicídios e violência. O aumento dos impostos e o desequilíbrio total de todo sistema energético constatam o fracasso das reformas na área energética. A queda recorde do PIB, a redução da economia e a falha do sistema bancário são proezas dos reformadores da econômica e de seus tutores do FMI", ressaltou Boiko.