Sabe-se que Khalimov passou o serviço militar nas forças especiais soviéticas. Depois ele se tornou o comandante das forças especiais de Tajiquistão, no período de 2003 a 2008 passou um curso de preparação especial na base norte-americana Blackwater. Ele se juntou ao Daesh em 2015, a sua liquidação abalou seriamente o Daesh.
Ideólogo do terrorismo
A caça ao líder do Daesh Abu Bakr al-Baghdadi se iniciou há muito. Já em 2011, o Departamento de Estado dos EUA anunciou uma recompensa de 10 milhões de dólares pela informação sobre a sua localização.
Em julho, o grupo terrorista encabeçado por al-Baghdadi tomou parte significativa do Iraque do norte, incluindo Mossul, sob seu controle.
Muitos o tentaram encontrar e liquidar. Houve muitas informações sobre a sua liquidação que na verdade eram falsas. Em 10 de junho de 2017, a mídia comunicou que al-Baghdadi foi liquidado durante um ataque aéreo. Muitos acharam que era mais uma notícia falsa. Mas, em 16 de junho, o Ministério da Defesa russo comunicou que possivelmente ele foi liquidado ainda em 28 de maio em Raqqa. Desde aí, ele não gravou nenhuns vídeos e não apareceu ao público, o que pode significar que está morto.
Da terra e do ar
Mais dois chefes do grupo terrorista foram liquidados na área de Deir ez-Zor em 6 e 8 de junho de 2017 em resultado dos ataques aéreos preventivos da Força Aeroespacial russa. Trata-se dos chefes militares al-Belzhiki e al-Masri. Ambos controlavam grandes grupos que envolviam mais de 200 pessoas.
Um fato interessante: já depois da informação do Ministério da Defesa russo sobre a eliminação dos chefes e a publicação das fotos deles, os usuários da internet revelaram que o senador norte-americano John McCain podia ter conhecido um deles. Durante sua visita à Síria e seu encontro com a oposição moderada, o político tinha conversado da maneira amigável com al-Masri, o que foi mostrado por canais de televisão como o CNN.
Ele regressou para a Síria em maio após uma viagem para Albânia e Kosovo. De acordo com a mídia, o terrorista foi eliminado em resultado de um ataque da Força Aeroespacial russa e das forças especiais da Síria em Idlib. Também foram liquidados 6 dos 20 guarda-costas dele.
A aviação russa efetuou o seu primeiro ataque de precisão ainda em 4 de dezembro de 2015, dois meses após o início da operação aérea na Síria. Os bombardeiros atacaram uma fortificação na província de Latakia, eliminando o chefe do grupo terrorista Abu Abdu e uma série de outros comandantes. Após o ataque, os terroristas perderam as posições em Latakia, o que permitiu a ofensiva do Exército Árabe da Síria.