A prisão preventiva (por tempo indeterminado) foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, em uma nova fase da Operação Cui Bono, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal.
Trecho da decisão do juiz Vallisney Oliveira que mandou o ex-ministro Geddel Vieira Lima de volta à cadeia pic.twitter.com/FvghJtKbnB
— Expresso Epoca (@ExpressoEpoca) 8 de setembro de 2017
Geddel ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), tendo sido indicado pelo PMDB. De acordo com as apurações, o peemedebista “agia internamente, de forma orquestrada” para beneficiar empresas com créditos e informações privilegiadas.
O ex-ministro cumpria prisão domiciliar, mas teve um novo pedido de prisão endossado pelo Ministério Público Federal (MPF), com base na apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento que havia sido emprestado a Geddel por um amigo do ex-ministro. Digitais do ex-ministro foram encontradas no dinheiro, de acordo com a polícia.
A justificativa para a nova prisão é de que Geddel poderia fugir e/ou destruir “elementos de provas imprescindíveis à elucidação dos fatos”. Além da prisão, agentes da PF ainda realizam novas buscas de supostos recursos financeiros que o peemedebista teria escondido.
De Salvador, Geddel embarcou para Brasília, onde deverá ficar preso.
Nesta nova fase da Cui Bono, a PF busca provas de crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.