No início desta semana, a Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria acusou o governo sírio de usar armas químicas em Khan Shaykhun, em abril, de acordo com as conclusões de um relatório.
"A Síria […] enfatizou que não usou e não usará gases venenosos contra o seu povo, pois não os possui e considera o uso de tal gás imoral que é digno de condenação", disse o governo sírio, em uma carta à ONU Escritório de Direitos Humanos, conforme citado pela agência de notícias local SANA.
Em abril, a população de Khan Shaykhun, uma cidade rebelde na província síria de Idlib, foi alvo de gás sarin, altamente tóxico, matando pelo menos 83 pessoas, incluindo crianças.
A Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria disse que ter "motivos razoáveis" para acreditar que o governo sírio é responsável pelo ataque. A comissão baseou seu relatório em informações coletadas de imagens de satélite, vídeo, fotos, registros médicos e mais de 300 entrevistas.
O governo da Síria questionou as descobertas do relatório, dizendo que elas são baseadas em informações de "terroristas ou seus agentes na região". Damasco disse ainda que rejeita o relatório da comissão.