Os novos dados indicam que as linhas magnéticas do maior planeta do Sistema Solar são capazes de acelerar os elétrons na sua atmosfera, fazendo com que seja produzida uma carga de energia de 400.000 elétron-volts, muitíssimo mais do que em nosso próprio planeta.
No entanto, esse não é o único detalhe que pegou os planetólogos de surpresa.
"Em Júpiter, as auroras mais brilhantes são causadas por algum tipo de fenômeno de aceleração turbulenta que não entendemos muito bem", explicou Mauk para a revista científica Nature.
Júpiter é um verdadeiro laboratório de física, onde investigadores podem observar fenômenos naturais extremos. Por exemplo, sabemos que esse gigante gasoso está rodeado por cinturarão de radiação tão forte que é capaz de reduzir a capacidade das naves espaciais.
Atualmente, os astrônomos consideram que a capacidade de Júpiter de acelerar partículas energéticas até altas velocidades pode ajudar a entender como funcionam outros tipos de corpos celestes.