As plataformas principais dos treinos serão Estocolmo e seus arredores, a Gotlândia e Gotemburgo. O objetivo dos exercícios é "praticar os procedimentos de apoio do país anfitrião".
"São manobras suecas, os convites foram enviados pela Suécia e o cenário é sueco", afirmou ele.
O governo sueco anunciou em junho passado que os países ribeirinhos no mar Báltico, incluindo a Rússia, junto com outras nações que têm interesses na região, são convidados participar das manobras.
Os convites foram enviados à Alemanha, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega, Polônia e Rússia, bem como a Bielorrússia, Canadá, EUA, França, Holanda e Reino Unido.
"Desta forma, a Suécia contribui ativamente para uma nova espiral de tensão, armas e exercícios na região. Isto é demonstrado pelo fato de que [paralelamente] estão sendo realizadas as manobras Zapad 2017. E isso é arriscado para a Suécia", disse Henriksson ao jornal Daily Express.
Entretanto, Hultqvist disse que o parlamentar "está errado sobre isso". "Trata-se de praticar a defesa nacional e devemos ter direito a isso. Trata-se da nossa integridade, da nossa soberania, e acho que é muito bom que realizemos esses exercícios", respondeu ele.
As manobras Aurora 17 ocorrerão quase em simultâneo com os exercícios conjuntos russo-bielorrussos Zapad 2017, que acontecerão entre 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia e Rússia, com a participação de cerca de 12,7 mil soldados, 70 aviões e helicópteros, 680 unidades de material bélico, incluindo 250 tanques, 200 peças de artilharia, sistemas de mísseis e morteiros, bem como de 10 navios.