No Sol ocorreu uma nova forte explosão, atingindo a intensidade máxima da classe X8.2, de acordo com dados do Instituto de Física da Academia de Ciências da Rússia. O clarão mais forte aconteceu em 6 de setembro que, segundo os astrônomos, alcançou a intensidade de X9,3 — o mais potente dos últimos 12 anos.
Esse tipo de fenômeno solar produz explosão de radiação através do espectro eletromagnético, que atinge energias comparáveis a bilhões de bombas de hidrogênio, mas graças à atmosfera da Terra e à distância a que se encontra o Sol não representa qualquer perigo à humanidade, indicam os cientistas.
Além disso, os clarões podem trasladar o plasma da superfície da estrela-mãe com velocidades de até 2.000 km por segundo, fenômeno conhecido como "ejeção de massa coronal". Esses eventos em grande escala pedem levar a alterações no funcionamento de satélites, bem como provocar auroras boreais devido à sua interação com a atmosfera terrestre.