Enquanto a maioria acredita que a ideia de viajar no tempo é fantástica, há cientistas que acham que tal é tecnicamente viável.
"Se conseguirmos construir um foguete bastante grande para permitir a aceleração constante de 1g (9,8 m/s2), este atingiria o centro da Via Láctea, que fica a 20 mil anos-luz, em várias décadas de tempo pessoal", informou Paul Sutter.
"A relatividade geral permite, em princípio, a viagem ao passado, mas tal possibilidade parece ser excluída em todos os casos", sublinhou o astrofísico norte-americano.
Ele acrescentou ainda que a progressão inevitável do tempo do passado para o futuro assemelha-se a outra lei da natureza, à entropia (grandeza termodinâmica que mede o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se geralmente associada ao que se denomina por "desordem" de um sistema termodinâmico).
Albert Einstein estabeleceu que a viagem à velocidade da luz vai reduzir a velocidade do tempo para os cosmonautas a bordo, enquanto as pessoas na Terra vão experimentar o passar do tempo da forma habitual.