Para ela, a democracia está em "emergência" em toda a América Latina. Para demonstrar seu ponto, a ex-presidente apontou a violência contra jornalistas no México, o processo de destituição de Dilma Rousseff no Brasil, a prisão da ativista Milagro Sala na Argentina — a quem considera uma presa política, e a existência de presos políticos na Venezuela.
"[Nicolás] Maduro expulsou a Procuradora-Geral [Luisa Ortega], bem, aqui também querem expulsar a Procuradora-Geral. Parece-me que não se pode tomar uma medida de uma maneira se há um governo que é de esquerda populista e se o governo é de direita e eu gosto, está bem tudo o que ele faz."
Para Cristina, "possivelmente está muito questionado o estado de direito na Venezuela, porque há um estado de divisão e de fratura muito forte na sociedade".
Cristina Kirchner foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015 e agora é candidata ao senado pela província de Buenos Aires. As eleições estão previstas para 22 de outubro.