Voos de reconhecimento, envio de bombardeiros estratégicos, declarações indignadas — eis como o Ocidente reagiu aos exercícios conjuntos de Minsk e Moscou.
O ministro da Defesa da Lituânia, Raimundas Karoblis, por exemplo, declarou que as ações "assustam os cidadãos mais de que exige a situação". Washington, por sua vez, enviou aviões e equipamentos para "proteger" a Europa.
O recém-divulgado comunicado do Ministério da Defesa da Rússia avançou, por seu turno, que as manobras "são de caráter estritamente defensivo e não são dirigidas contra quaisquer Estados ou alianças de países".
Das manobras participam 12.700 militares (7.200 bielorrussos e 5.500 russos), 70 aviões e helicópteros, 680 peças de equipamento bélico, incluindo cerca de 250 tanques, 200 peças de artilharia, lançadores múltiplos de foguetes e morteiros e 10 navios de guerra.