De acordo com o militar, "a Força Aeroespacial da Rússia efetuou um poderoso ataque de fogo, se realizou um cerco com três ataques de envolvimento, a divisão do inimigo em várias partes e a derrota e eliminação das bolsas de militantes nas regiões do sul da cidade".
Segundo frisou Lapin, a libertação de Akerbat, que era "um verdadeiro baluarte" do Daesh, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países, permitiu "desenvolver as ações ofensivas decisivas" em direção a Deir ez-Zor, levantar o bloqueio da cidade e chegar à linha do rio Eufrates.
"Foi precisamente aqui que se deu um ponto de viragem na luta contra o Daesh e começou a ofensiva contra Deir ez-Zor", adiantou.
De acordo com o militar, a dificuldade da operação consistia em que a cidade tinha sido preparada para uma defesa circular, possuía um sistema de defesa de vários níveis, comunicações subterrâneas, bunkers e abrigos.
"A cidade subterrânea consiste de túneis entre 100 e 800 metros interligados uns com os outros por passagens, o que permitia aos militantes efetuar transferência de reservas de uma parte da cidade para outra. Mas todos esses túneis foram detectados pelos veículos não tripulados da Força Aeroespacial russa e destruídos na fase inicial", contou.
O militar destacou que o exército sírio tinha de expulsar os militantes praticamente de cada edifício. "A eliminação do inimigo decorria de noite e de dia sem parar, com o apoio direto da Força Aeroespacial da Rússia", concluiu o general.