O referendo no Curdistão iraquiano foi criticado por vários países, incluindo o Iraque, o Irã e a Turquia, bem como a Liga Árabe.
Israel, que é considerado um Estado inimigo de muitos países árabes, apoiou o plebiscito.
"Temos de cancelar ou adiar o referendo porque é inconstitucional e não corresponde aos interesses do povo iraquiano em geral, nem dos curdos em particular. Não permitiremos a criação de um segundo Israel no norte do Iraque", disse al-Maliki, em uma reunião com o embaixador dos EUA no Iraque, Douglas Silliman.
Anteriormente, a Casa Branca exortou os líderes do Curdistão a cancelar o referendo e dialogar com Bagdá.
A mídia curda informou nesta semana que representantes dos Estados Unidos, França, Alemanha, e das Nações Unidas propuseram adiar o referendo em uma reunião com o presidente iraquiano do Curdistão, Masud Barzani.
Barzani disse que, se ele não receber uma alternativa ao referendo, o mesmo será realizado na data agendada.
O Curdistão iraquiano, com uma população estimada em cerca de 5 milhões, é a única região autônoma do Iraque.
Seu status está consagrado na Constituição que foi aprovada em 2005, dois anos após a queda do regime de Saddam Hussein.
A autonomia significa ter o seu próprio presidente, governo, parlamento e forças de defesa, a Peshmerga.