Os comentários, obtidos com exclusividade pela Associated Press, foram realizados em uma conferência em Nantucket, nos Estados Unidos.
"Eu acredito que fiz o melhor que pude em minhas circunstâncias para tomar uma decisão ética", disse quando perguntada se era uma traidora.
Manning também esteve envolvida em uma polêmica com a CIA e com a Universidade de Harvard recentemente.
Ela havia sido convidada para ser pesquisadora visitante da instituição de ensino. Contudo, diante do protesto do diretor da CIA, Mike Pompeo, Harvard recuou da iniciativa.
Apesar dos milhares de documentos com informações de bastidores do mundo militar e da diplomacia que o WikiLeaks divulgou, a ex-analista de inteligência acredita que o cenário do debate público sofreu poucas mudanças ou talvez até tenha piorado.
Para ela, as ruas dos Estados Unidos parecem um "livro distópico".