Linda foi capturada em Mossul, em julho, no porão de uma casa, durante a ofensiva das forças locais contra os jihadistas. No momento da detenção, ela estava junto com outras quatro mulheres, todas armadas e vestidas com um colete repleto de explosivos.
Depois de se converter ao islã e deixar sua família em Pulsnitz, na Saxônia, no ano passado, a menina viajou para o Oriente Médio com o objetivo de se tornar esposa de um terrorista do Daesh. No entanto, seu marido morreu pouco tempo depois do casamento. Em entrevista reproduzida por órgãos de imprensa da Alemanha logo após a sua captura, ela disse estar arrependida de ter se juntado à organização extremista e que deseja apenas ir para casa.
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha tem tentado a extradição da jovem e de outras três mulheres alemãs detidas no Iraque, mas não existe, atualmente, acordo de extradição entre os dois países e, além disso, as autoridades iraquianas deixaram claro o desejo de que ela e os demais estrangeiros acusados de terrorismo sejam julgados no próprio Iraque.
A pena de morte é proibida na Alemanha. Se Linda fosse julgada em seu país, sua pena máxima seria de dez anos de prisão.