"O Comando do Pacífico dos EUA detectou e monitorizou aquilo que consideramos como o lançamento singular de um míssil balístico norte-coreano às 24h00 do horário local (07h00 do Brasil) em 14 de setembro. A avaliação inicial indica o lançamento de um míssil balístico de alcance intermediário (IRBM, em inglês)", afirmou o porta-voz do Comando, Dave Benham.
"A intercepção de um míssil norte-coreano na trajetória testada, como foi no caso do teste em 29 de agosto do míssil HS-12, é um desafio completamente diferente e ainda mais difícil", sublinhou Reif.
De acordo com ele, o sistema interceptor SM-3 só foi testado uma vez contra um míssil balístico. O SM3-IIA, desenvolvido pelos EUA, terá maiores capacidades, mas ainda não foi testado. No mínimo, o SM-3 vai ser capaz de interceptar o míssil balístico no meio de seu voo.
"Os navios com o sistema AEGIS deslocados no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) e os meios militares existentes no Japão contra os SRBM (mísseis balísticos de curto alcance) e MRBM (mísseis de médio alcance) provavelmente não conseguirão abater um IRBM sobrevoando o nordeste do Japão", expressou Reif.
"A defesa antimíssil não é um meio de ultrapassar a nossa vulnerabilidade e a dos nossos aliados perante a Coreia do Norte nuclear, que está tomando medidas para evitar os nossos meios de defesa e criar mais mísseis para superar os nossos sistemas de defesa", concluiu o militar norte-americano.
De acordo com o autor do artigo no The National Interest só resta um método que pode resolver o problema da Coreia do Norte – a via diplomática.