Mais cedo, o ministro da Defesa dos EUA, James Mattis, anunciou o aumento do contingente, sem ter informado os números, seguindo a nova política da Casa Branca de não divulgar esse tipo de informação.
Antes disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou o Pentágono a aumetar o contingente de forma independente, dentro do limite de 4 mil pessoas.
Além disso, em agosto, Trump anunciou a nova estratégia norte-americana no Afeganistão. O presidente evitou a comentar os aspectos militares da estratégia, mas deu a entender que as tropas dos EUA não planejam uma retirada às pressas. O chefe de Estado também assinalou com clareza o papel do Paquistão na crise afegã. Segundo Trump, Islamabad pode "perder muito" se continuar a abrigar terroristas do país vizinho em seu território.
No final de 2016, durante fim do mandato de Barack Obama, o contingente norte-americano no Afeganistão era de 8,4 mil militares.
Os Estados Unidos, desde 2001, realizam operações no país contra o movimento Talibã e, mais recentemente, contra o Daesh. Os EUA também assumiram o compromisso de treinar e de equipar as forças de segurança locais. O contingente norte-americano máximo no Afeganistão foi de 100 mil pessoas, em 2011. No total, mais de 2,3 mil soldados americanos perderam a vida no país, e mais de 17 mil ficaram feridos.