"Os Estados Unidos tomaram medidas importantes para responsabilizar o regime por suas ações", disse Trump. "Estamos preparados para adotar medidas adicionais se o governo da Venezuela persistir no caminho de impôr um governo autoritário sobre o povo venezuelano".
Participaram do encontro Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, Juan Carlos Varela, presidente do Panamá, Gabriela Michetti, vice-presidente da Argentina, e o mandatário brasileiro, Michel Temer.
Em agosto, Trump afirmou que não descartava a "opção militar" para lidar com Caracas. O posicionamento do presidente republicano foi repudiado pelo Mercosul e pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri.
Em jantar promovido pelo presidente dos EUA, @realDonaldTrump, e representantes da América Latina, falamos sobre a situação da Venezuela. pic.twitter.com/XX8LjHgRGh
— Michel Temer (@MichelTemer) 19 de setembro de 2017
Para o professor relações internacionais e especialista em Venezuela Rafael Araújo, Brasília deveria ser mais ativa na mediação para resolver a crise com seu país vizinho.
"Está na hora de afastar as questões ideológicas e do Brasil entender que é a grande liderança da América do Sul e tem que ser o grande impulsionador de um grande acordo entre o governo e a oposição. Pois se não houver acordo a gente pode assistir a uma guerra civil na fronteira do Brasil e a uma intervenção norte-americana como na Síria", alertou Araújo.
Líderes políticos de todo o mundo estão nos Estados Unidos para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).