O líder norte-americano receberá, além do chefe de Estado brasileiro, os seus colegas Juan Manuel Santos, da Colômbia, e Juan Carlos Varela, do Panamá. O presidente da Argentina, Mauricio Macri, será representado por sua vice, Gabriela Michetti.
"A Venezuela certamente estará no cardápio do jantar", revelou à Sputnik Brasil uma fonte no Itamaraty, e afirmou que "a posição do Brasil sobre a Venezuela é conhecida e foi amplamente divulgada".
A declaração confirma os comentários, divulgados pela imprensa durante os últimos dias, segundo os quais o tema seria o prato principal da refeição multilateral.
O especialista, no entanto, cobrou uma posição mais ativa de Brasília.
"Está na hora do governo Brasileiro tomar uma postura mais firme, no sentido de impulsionar um diálogo", afirmou o interlocutor da Sputnik.
"Está na hora, de afastar as questões ideológicas, e do Brasil entender que é a grande liderança da América do Sul e tem que ser o grande impulsionador de um grande acordo entre o governo e a oposição. Pois se não houver acordo a gente pode assistir a uma guerra civil na fronteira do Brasil e a uma intervenção norte-americana como na Síria", alertou Araújo.
Na terça-feira, 19 de setembro, Michel Temer abrirá a Assembleia Geral da ONU, mantendo a tradição, desde 1947, segundo a qual o Brasil é o primeiro país a discursar.
Segundo fontes diplomáticas, na quarta-feira, 20, será um dos pontos mais importantes da agenda: a cerimônia de assinatura do tratado sobre a proibição de armas nucleares, que contou com participação brasileira ativa, apesar dos EUA e da Rússia terem ficado de fora.