Entretanto, acrescentou estar certo de que Moscou não irá atacar os países europeus, disse o antigo secretário-geral da OTAN Anders Fogh Rasmussen ao tabloide Bild.
Atacando um dos países da aliança militar, a Rússia "ravessaria a linha vermelha", declarou. "Isso levaria a aliança a dar uma resposta militar, o que eles, claro, não querem".
"A maior preocupação é quantos soldados e material bélico eles vão deixar após o fim das manobras: isso se refere à Bielorrússia e às fronteiras com a OTAN e a Finlândia", sublinhou.
Ultimamente, a OTAN enviou tropas para os países bálticos e a Polônia. "Se a Rússia atacar, terá que combater não só com o exército da Estônia e Lituânia, mas também com norte-americanos, alemães e britânicos", reafirmou ele.
Rasmussen reafirmou que a OTAN nunca quis atacar a Rússia e, por isso, de acordo com ele, deslocar tal quantidade de tropas para a sua fronteira ocidental é, para a Rússia, "um completo desperdício" de meios.