Dessa soma, 3,5 milhões serão enviados através do Fundo das Nações Unidas para a Infância e os outros 4,5 milhões via Programa Alimentar Mundial.
"Esperamos que essa ajuda permita melhorar a situação humanitária na Coreia do Norte entre as pessoas que passam necessidade, através da vacinação de crianças, tratamento de problemas de subnutrição infantil, melhoria da alimentação de mulheres grávidas", indica o comunicado de imprensa.
De acordo com os dados da ONU, cerca de 72% da população da Coreia do Norte, estimada em 24,9 milhões de pessoas, sofre de escassez de alimentos e de desnutrição. Este número inclui cerca de 1,3 milhões de pessoas, entre quais estão crianças e mulheres grávidas, que precisam de ajuda urgente.
Nessa semana o representante do Ministério da Unificação, Baek Tae-hyun, explicou que a posição do governo sul-coreano é que a prestação de ajuda humanitária à Coreia do Norte deve ser efetuada independentemente da situação política e das sanções que foram introduzidas contra Pyongyang.
As sanções contra a Coreia do Norte, aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU em 11 de setembro, foram uma resposta à recusa do país de abandonar o seu programa nuclear e de mísseis. Pyongyang justifica estes programas por causa do confronto agudo com os EUA.