"Minha ordem foi: se algum dos meus filhos está envolvido com drogas, podem matá-lo. Assim o povo não pode dizer nada contra mim", disse Duterte, em discurso mencionado pelo site local The Straits Times.
As palavras tinham um destinatário: o senador filipino Antonio Trillanes, que afirmou anteriormente que o filho mais velho de Duterte, Paolo Duterte – vice-prefeito da cidade de Davao – integraria um grupo chinês que estaria envolvido com tráfico de drogas.
Como resultado dessas alegações, o presidente declarou ter informado seu filho Paolo sobre suas ordens à polícia. "Minhas ordens [são] para matá-lo se você for pego [com drogas], e eu protegerei o policial que vai matá-lo", garantiu Duterte.
Após sua chegada à Presidência das Filipinas em junho de 2016, Duterte lançou uma campanha violenta contra traficantes de drogas e dependentes químicos, medida que custou a vida de milhares de pessoas, provocando críticas generalizadas da comunidade internacional.