Em resposta, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou o líder norte-americano de "novo Hitler". O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, lembrou que Trump não é o presidente do mundo todo, e por isso não pode interferir nos assuntos do pais sul-americano.
"Venezuela sempre esteve na nossa pauta em todos os contatos que mantivemos esses dias [no âmbito da Assembleia Geral da ONU] com os nossos parceiros latino-americanos. Devo dizer que não temos desentendimentos significantes com os latino-americanos. Defendemos o diálogo, uma solução pacífica. Que a situação na Venezuela se desenvolva sem nenhuma interferência exterior, e menos ainda com uso de força, que já foi sugerido por alguns representantes dos EUA", disse o diplomata russo.
"Acreditamos que a comunidade internacional deve ajudar Venezuela a encontrar bases comuns para promover uma pauta conjunta, inclusive, em primeiro lugar, na área social e econômica", completou o interlocutor da agência.
Shetinin afirmou que a Rússia recebeu muito bem os esforços empreendidos por alguns países da região para "realizar contato entre os representantes do governo e das forças de oposição, que aconteceu em Sando Domingo".
"Em nossa opinião, essa justamente é a base, esse é o caminho necessário", concluiu.