Apesar de não citar diretamente a estratégia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar o efetivo militar no Afeganistão, Abbasi destacou o impacto que o Paquistão irá enfrentar.
"Tendo sofrido e sacrificado tanto devido ao nosso papel na campanha global de combate ao terrorismo, é especialmente difícil para o nosso país ser culpado pelo impasse militar ou político no Afeganistão."
27 mil paquistaneses foram mortos por extremistas após os Estados Unidos iniciarem sua campanha contra o terrorismo em 2001, disse o presidente paquistanês.
Abbasi pediu prioridade na eliminação de terroristas de organizações como o Deash e a Al-Qaeda, mas também destacou a necessidade de um acordo político com o Talibã.
Setores dos Estados Unidos acusam o Paquistão de fazer um "jogo duplo" ao cooperar com os esforços na luta contra o terrorismo de um lado e ao mesmo tempo ter proximidade com extremistas por meio de seus serviços de inteligência.