"Se um míssil dirigisse-se a Guam ou voasse sobre [a ilha], nós teríamos derrubado", disse a secretária de Estado adjunta, Susan Thornton, em um encontro com jornalistas estrangeiros.
Repórteres perguntaram a Thornton por que os EUA não respondem da mesma forma aos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte que violam o espaço aéreo e aliados - Japão e Coreia do Sul.
Na sua resposta, Thornton lembrou que esta questão foi previamente esclarecida pelo secretário de Defesa dos EUA, James Mattis.
Ela observou que agora é possível determinar exatamente onde o foguete voará e onde vai pousar. Segundo ela, no Japão existem sistemas de alerta especiais para a população civil.
"A questão de se aplicar ou não ações militares depende da situação específica", disse ela.
.@USAsiaPacific Acting Asst. Sec. Thornton: The international community will never accept #DPRK as a nuclear-armed state. #UNGA #USAatUNGA pic.twitter.com/cxv5wUQHw4
— Department of State (@StateDept) 22 de setembro de 2017
No início do dia, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, declarou que os Estados Unidos continuariam os esforços diplomáticos para resolver a crise da Coreia do Norte, mas não descartou opções militares.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou recentemente uma nova ordem executiva que ampliou as sanções contra Pyongyang, ameaçou "destruir totalmente a Coreia do Norte", se surgirem ameaças imediatas, e descreveu o líder norte-coreano Kim Jong-un como "Homem Foguete".
A Coreia do Norte anunciou rapidamente que pode realizar outro teste de bomba de hidrogênio no Pacífico. Kim acusou Trump de exibir "comportamento mentalmente perturbado" e ameaçou-o com uma resposta áspera.
Em agosto, Pyongyang declarou ter planos de lançar mísseis contra Guam, e fotos de Kim revisando os planos foram divulgadas pela imprensa norte-coreana. Contudo, tal planejamento foi cancelado, com a Coreia do Norte informando que descartaria a ideia por enquanto.