Cerca de uma hora antes da chegada de um contingente de 950 militares, tanto do Exército quanto da Aeronáutica, um helicóptero das Forças Armadas sobrevoou a favela, como parte de uma ação de reconhecimento. Minutos depois, os comboios trazendo os militares começaram a chegar ao local, na zona sul do Rio.
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— Lei Seca RJ (@LeiSecaRJ) 22 de setembro de 2017
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Entrada principal da Rocinha pelo lado Gávea já está sendo ocupado, provavelmente outros pontos estão sendo Simultaneamente.
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👮🏽🚔Comandante-Geral percorre a comunidade da #Rocinha junto com a tropa e o Comandante da #UPP. #PMERJ #ServireProteger👍🏽 pic.twitter.com/HxH8a3IHpr
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O uso de tropas e de pelo menos dez blindados para um trabalho de cerco e contenção na Rocinha foi autorizado no início da tarde pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, após uma reunião com o presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio do Planalto, em Brasília.
Boa tarde! A pedido do governador Pezão, autorizei o emprego das FAs em apoio a ação da polícia na Rocinha.
— Raul Jungmann (@Raul_Jungmann) 22 de setembro de 2017
Rio de Janeiro/Rocinha: o efetivo das três FAs na operação sobe, nesse momento, de 700 para 950. E dez blindados estão se deslocando para la
— Raul Jungmann (@Raul_Jungmann) 22 de setembro de 2017
O número inicial de militares seria de 700, mas foi aumentado para 950 pouco depois, após contato entre o Ministério da Defesa e a Secretaria Estadual de Segurança do Rio. A expectativa é que a presença dos militares acalme a situação na Rocinha, e permita que policiais militares façam uma incursão segura em busca de armas, drogas e criminosos.
Com um contigente de 30 mil militares no Rio neste momento, Jungmann informou que o uso de mais tropas pode ocorrer de acordo com a necessidade. É a primeira atuação das Forças Armadas na cidade em aproximadamente um mês, quando tropas atuaram no Complexo da Maré e em outros comunidades da zona norte do Rio.
Logo no início do dia, traficantes trocaram tiros com a polícia e pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Um grupo de criminosos, incluindo lideranças, fugiram para uma área de mata próxima da Rocinha, onde acredita-se que estejam escondidos.
Foi a quinta operação da PM na comunidade em cinco dias. Segundo o governo do Rio, desde o último domingo o estado pediu ajuda federal, após um grupo de criminosos ligados ao traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem – que já foi dono do narcotráfico na comunidade e está preso –, invadiu a Rocinha para tomar o controle do atual líder do crime no local, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157.